Deflagrada na última sexta-feira (13) a Operação Cui Bono (da PF), poderá ser o último ‘incentivo’ para que o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, faça sua delação premiada
Cunha, que está preso em Curitiba, é alvo de uma nova ação em Brasília.
Ele e outros comparsas do PMDB são acusados de cobrar propina para o partido em troca da liberação de grandes empréstimos.
O que se sabe até agora é que o ex-ministro de Temer, Geddel Vieira Lima, agia em conjunto com Eduardo Cunha.
Ambos usaram a CEF para facilitar os empréstimos, aliás foi Michel Temer indicou Geddel para a vice-presidência corporativa do banco.
Fontes de Curitiba afirmaram que Cunha deu um prazo para que o governo de manifeste e o ajude.
Caso nenhum gesto de boa vontade for demonstrado pelo Palácio do Planalto, o ex-deputado fará a tão anunciada delação ‘explosiva’ premiada.
Além de Geddel e outros caciques do PMDB, a ‘explosão premiada’ de Cunha poderá jogar estilhaços no presidente Michel Temer.
Será que o Michel vai conseguir estancar a sangria?