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Quando estiver em Curitiba, Lula irá pedir piedade para Moro e contar aquela lorota do “nunca antes…”

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Lula e sua ‘trupe’ jurídica tentam encontrar uma nova narrativa para tentar justificar os prováveis crimes que ele possa ter cometido durante o exercício da  Presidência

(Patrícia Carvalho e Aline Sanches de Brasília para o Diário do Brasil)

Sem argumentos e usando o discurso repetitivo do vitimismo, o ex-presidente quer emplacar novas abordagens diante dos obstáculos que tem com a justiça.

Interlocutores próximos do petista dizem que o ‘homem’ está agitado e não consegue esconder sua apreensão quanto ao seu destino.

“Ele conta as horas e os minutos”, disse um amigo próximo da família.

O amigo relata que Lula está com os nervos ‘à flor da pele’.

O ex-presidente não se cansa de repetir para as pessoas mais próximas que “esta será a maior batalha de sua vida”.

O nervosismo do ex-presidente é justificável. Ele sabe que Lava-Jato vai pegá-lo de forma definitiva.

Pensando nisso, a equipe jurídica do petista tentará convencer o juiz Moro a ser misericordioso com o ex-presidente.

Vão argumentar que “ele fez tudo pelo país, ajudou os pobres, criou o Bolsa-Família” , enfim, aquele mi-mi-mi do “nunca antes na história desse país’ que Lula vem representando em seus discursos desde sempre.

Os advogados tentarão mostrar para o juiz Moro que é necessário preservar a instituição do Presidente da República e a prisão de Lula poderia manchar a história da democracia no Brasil e abrir um precedente no sistema político do país.

Quando estiver frente a frente com Moro, Lula vai pedir ao juiz que seja condescendente com ele e com a democracia do Brasil.

Lula ficará cara a cara com Sérgio Moro no próximo dia 3 de maio.


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