Ricardo Saud, diretor de Relações Institucionais da J&F (JBS-Friboi), afirmou em delação premiada que pagou R$ 43 milhões para que caciques do PMDB apoiassem Dilma durante a campanha de 2014.
De acordo com o delator, os seguintes senadores foram beneficiados:
Renan Calheiros (AL) R$ 9,9 milhões / Jader Barbalho (PA) R$ 8,9 milhões / Eduardo Braga (AM) R$ 6 milhões / Eunício de Oliveira (CE) R$ 6 milhões / Vital do Rêgo (PB) R$ 6 milhões/ Valdir Raupp (RO) R$ 4 milhões, e Henrique Eduardo Alves (RN) R$ 3 milhões.
Saud informou que os valores foram pagos para evitar a ‘debandada’ dos políticos para o lado de Aécio Neves, na época candidato à presidência.
A propina foi acertada com o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, que teria autorizado o repasse para os coronéis do PMDB.
O diretor da JBS também relatou que Temer ficou “indignado” ao saber do acordo feito e acabou recebendo outros R$ 15 milhões.
fonte: (Fausto Macedo – Estado)