Em transmissão ao vivo pela TV Câmara hoje (21) de manhã, o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha, tentou se defender das acusações de corrupção
“Quem estava propondo que o PT votasse comigo era o governo e não eu. Além de soar como chantagem, o pedido envolvia minha família”, afirmou o deputado.
Aparentemente pálido e um pouco mais magro, Cunha se mostrou calmo, confiante e reclamou que está sendo vítima da imprensa, alegando que as matérias veiculadas estão cerceando e atrapalhando seu direito de defesa.
Cunha disse que se encontrou três vezes com o petista Jaques Wagner e lhe foi oferecido votos do partido para arquivar a representação contra o presidente da Câmara afastado.
Ainda de acordo com o peemedebista, Wagner chegou afirmou que tinha controle político sobre o presidente do Conselho José Carlos Araújo porque ambos eram do estado da Bahia.
O apoio de Wagner seria uma troca. O PT apoiaria Cunha na Comissão de Ética da Câmara e, em troca, receberia o arquivamento do pedido de impeachment contra Dilma.