Executivo fornece detalhes sobre o golpe praticado pelos governos do PT e descreve o caminho da grana roubada da Petrobras para sustentar as campanhas de Dilma
11 executivos da empreiteira firmaram acordo de delação premiada junto ao Ministério Público Federal e todos os depoimentos corroboram a provas de uso de propina na campanha de Dilma.
O principal executivo da Andrade Gutierrez detalhou em sua delação premiada como eram desviados os recursos provenientes de obras superfaturadas da Petrobras e do sistema elétrico para a campanha de Dilma em 2014.
Otávio Marques de Azevedo [ex-presidente do grupo] confirmou que sofreu extorsão de Erenice Guerra [ministra de Dilma] e de Antônio Palocci [ex-ministro dos governos Lula e Dilma] de cerca de R$ 75 milhões para o PT.
Grande parte dessas quantias abasteceram a campanha para a releição de Dilma teve origem em contratos da Andrade Gutierrez em grandes obras, como as do Complexo Petroquímico do Rio, o Comperj, da obra da usina hidrelétrica de Belo Monte e também da usina nuclear de Angra 3, no Rio de Janeiro.
A Andrade Gutierrez se comprometeu a devolver aos cofres públicos a quantia de 1 bilhão de reais.
Esse valor é fruto de um levantamento das “vantagens” que a empresa obteve junto aos governos do PT.
Estima-se que o PT tenha recebido cerca de R$ 300 milhões, mas o partido ainda não se comprometeu a devolver parte do dinheiro roubado do povo.