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Número de fuzilados durante o regime de Fidel Castro pode ter chegado à casa dos 17 mil

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De acordo com documentos do projeto “Cuba Archive”, organizado por cubano-americanos residentes em Nova Jersey, o chamado “Paredón” cubano vitimou ao menos 3.820

De acordo com a fonte, porém, os fuzilamentos na ilha desde a instauração do regime de Fidel, podem ter chegado à casa dos 17 mil

Em 50 anos, o regime dos irmãos Castro fuzilou ao menos 3.820 pessoas e, segundo a estimativa do próprio Fidel, o governo de Cuba manteve (na década de 60) cerca de 20 mil oponentes políticos atrás das grades.

Os coordenadores do projeto “Cuba Archive”, existente desde 1996, compilou documentos e depoimentos desde 1959 até a data de hoje – os dados estão disponíveis no site (www.cubaarchive.org).

Há outras três estimativas citadas por analistas e historiadores consultados pela Folha de SP sobre o “paredón” cubano.

O “Livro Negro do Comunismo” (Bertrand Brasil, 1999), relata que entre 15 mil e 17 mil pessoas foram fuziladas.

Já o liveo “Cuba, Cronología, Cinco Siglos de Historia, Política y Cultura”, de 2003, do historiador cubano Leopoldo Fornés-Bonavía, estima que ao menos 4.000 opoentes ao governo foram fuzilados até o final de 1961.

Hugh Thomas, historiador britânico e autor de “Cuba or The Pursuit of The Liberty” (1971), diz que em torno de 5.000 foram fuzilados até 1970.

E pra quem ainda acha que Fidel foi uma boa pessoa, o Google está aí […] basta perder um tempinho e pesquisar.


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